Sim, as mães erram por medo!
Erramos sempre que não aprendemos nada com o que aconteceu e continuamos a repeti-lo, mesmo quando desejamos fazer diferente!
Eu também erro!
Já fiz muitas aprendizagens, mas ainda existem gatilhos em que não me apetece “mexer”!
Porquê?
Embora nos façam sentir mal, a mim e aos meus filhos, sei que existe um medo por trás que me vai fazer sair da zona de conforto para me confrontar com ele e acionar/trabalhar o que preciso para o ultrapassar.
Até sentir “já chega!”
É neste momento que me questiono:
“ O que me diria a Inês profissional?”
E faço comigo, o trabalho que faço com as mães que acompanho!
Questiono, incentivo, dou um passo de cada vez, treino, treino, treino até se tornar automático – até ter conseguido a transformação que precisava!
Depois celebro!
Lembro-me do quão difícil era antes, e do transtorno que era para todos nós (para mim e para os meus filhos), da tensão e da baixa energia que sentíamos enquanto estive naquela “roda” (dos ratos) …
E respiro de alívio por estar a conseguir agir, pensar, sentir de forma diferente! Pelas aprendizagens, pela cumplicidade com os meus filhos, pela energia de amor que fica no ar.
Agradeço a coragem e a força para o ter conseguido!
É esta a transformação que facilito no acompanhamento com mães.
Sentir que somos as mães que desejamos ser, não se trata de perfeição, porque é um caminho em que vamos transformando cada “pedra” (medos, desafios) em “diamantes” (maior bem-estar para nós e para os nossos filhos)!